O ARQUÉTIPO DA BORBOLETA e o seu casulo extremamente necessário.

O ARQUÉTIPO DA BORBOLETA e o seu casulo extremamente necessário. Antes da borboleta se tornar uma borboleta, ela foi uma lagarta. O casulo, é o momento de olhar para tudo que não está legal, ou não está bacana na vida. É momento do questionar. Mas não é aquele questionamento vitimista, mas os seguinte questionamentos: “o que eu fiz que me trouxe até aqui?” “O que eu tenho feito comigo e com minha vida?” “O que eu permiti que as pessoas fizessem comigo?” “O que a vida está tentando me mostrar?” “Como transformar a minha vida?” “Como mudar a minha realidade?” “Quais são os meus maiores medos que me deixam na zona de conforto, mas que também não me deixa assumir as minhas asas e voar rumo a minha liberdade?” A única pessoa que tem o poder para fazer a passagem do estágio da lagarta para a borboleta, é você. O poder de voar em meio aos jardins e as flores, está dentro de você.

SIGNIFICADO DA BORBOLETA

A borboleta representa transformação e metamorfose. E  o que significa a metamorfose da borboleta? Significa que antes dela ser uma borboleta, ela era um ser, rastejante em meio a terra, um ser preso ao chão e agarrada ao solo; porém chega um momento em que ela passa por muito desconforto vivendo como lagarta, e então ela constrói um casulo em volta dela. Simbolicamente o casulo é como se ela se fechasse para o que existe no exterior e se adentrasse em si mesma, através de um mergulho interior. Esse é um momento de extrema importância, uma vez que se ela não fizer isso, passará o resto da sua vida na mesmice de uma vida sem sentido.

Imagem de Ian Lindsay por Pixabay 

O ARQUÉTIPO DA BORBOLETA EM NOSSAS VIDAS

É certo que para todos nós, em algum período da existência terrestre, o casulo se mostrará necessário para que alcancemos a transformação. E obviamente, caso não o aceitemos, viveremos uma vida limitada, triste, infeliz e longe da nossa essência. Certamente, haverá momentos em que será preciso analisarmos o que faz, ou o que não faz parte de nós, como crenças e comportamentos que muitas vezes percebemos em nós, mas que no profundo íntimo, não são nossos, mas são frutos de imposições externas. Por exemplo, frases do tipo: “Faça isso, ou aquilo para ser feliz, para ser amado, para ser realizado!” “Compre e consuma cada vez mais e viva cada dia mais em função da matéria, pois somente assim, você será feliz, bonito,respeitado, amado…” “Siga esse grupo, ou essas ideologias para ser aceito!” Apesar de toda essa manipulação mental externa se fazer muito presente no mundo o qual vivemos, chega um momento em que para muitos, a verdade aparece, e é quando eles descobrem que tudo o que os foi ensinado, é irreal.   E então ao olharem para a vida, eles percebem que estão totalmente infelizes, frustrados e com um sentimento de vazio existencial. E muitas destas pessoas, relatam que ao olharem para atrás, grande parte da vida já se passou. E então, se sentem perdidas, distantes e como se fossem estranhas para si mesmas.  E é nessa hora que chega a dor e a percepção de que algo está errado e de que ALGUÉM AS ENSINOU “ERRADO”. Acaba de nascer exatamente nesse momento, o casulo. E o casulo é local do autoconhecimento, o casulo é o momento de se conectar consigo.

Tudo o que nos afasta do nosso verdadeiro amor, paz, alegria e prazer, é mentira e portanto, é irreal e por isso está agora ameaçado.” ( Citação do livro: “Um curso em Milagres.”).

Na verdade, quando acontece esses questionamentos interiores, significa que a sua essência está “gritando” : é o momento de entrar no casulo.

O casulo é necessário para descobrir quem se é, para descobrir qual é a sua verdadeira essência. É fato que a vida não pode se resumir ao que nos contaram. Nós, de fato, não viemos ao mundo para sermos rastejantes, cumprir papéis e incorporar o que não é nosso.  No interior de cada ser humano, existe algo que os impulsiona a voar. Todos somos em essência, seres livres.

O arquétipo da borboleta nos chama a:

Imagem de HeungSoon por Pixabay 
  • Aprender não somente a vivenciar, mas aceitar as diferentes fases da vida, pois só assim ocorrem primeiramente as transformações internas, que por consequência, trarão as transformações externas.
  • Entender que tudo na vida é ciclo que cedo, ou tarde terminará. O novo só nasce com a morte do velho, ( morte de velhas crenças, visões, comportamentos, bloqueios…)
  • A praticar o autoconhecimento e o conhecimento da nossa mente.
  • Exercitarmos a flexibilidade que irá nos ajudar a passar pelo momento do casulo e metamorfose; a lagarta só se transforma através da liberdade consciente. “ATÉ você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir a sua vida, e você irá chama-lo de destino.” Carl Jung
  • A desenvolver profundamente a nossa auto-observação. É preciso ficar atento ao presente e em nós mesmos! E preciso entrarmos dentro do nosso casulo, e nos permitir ficar lá o tempo necessário para a transformação. Conseguimos fazer isso, quando nos permitimos ver, sentir e perceber as nossas sombras, as sensações que não são boas, bonitas, legais ou agradáveis de se sentir.

O casulo é o tempo do preparo. Nós estamos constantemente passando por transformações. Viver é se transformar. Você não é a mesma pessoa que você era o ano passado. A vida, as outras pessoas, as cidades, os países, a natureza, as galáxias, os rios, as florestas, os oceanos, enfim… não são os mesmos. TUDO SE TRANSFORMA. Evitar as transformações, ou tentar impedi-las, impede também o seu crescimento. Abrir mão da zona de conforto, é essencial para o crescimento.

A borboleta, antes de se tornar uma linda e bela borboleta, se permitiu ficar em casulo, e nele aguentou o seu período de lagarta. Se alguém tirasse a lagarta antes da hora do casulo,  ou se ela por conta própria não aceitasse entrar no casulo, ou ainda saísse desse casulo antes do tempo, certamente morreria, ou estaria condenada a rastejar pelo resto da sua vida.

REFLITA SOBRE OS SEGUINTES QUESTIONAMENTOS:

Qual é a mudança que você tem evitado fazer em sua vida? Qual é a transformação que você precisa fazer e não está conseguindo? O que o tem impedido de olhar para dentro de si que talvez tem te machucado? Será que você tem tentado manipular e controlar a vida por medo de sofrer e com isso tem cortado o ciclo de crescimento, renovação e desenvolvimento?

O casulo é importante  para você olhar para dentro. O casulo é importante para o fechar para o fora e trazer o seu foco para dentro. Não existe o fora. Só existe o dentro. O fora é o resultado do seu dentro.

Se permita viver o seu processo de casulo! Só assim você adquirirá as suas asas e voará em meio as lindas e belas flores do jardim de sua alma!

Hérica Rodriguess  

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Texto de autoria de Hérica Rodriguess

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