O mapa não é o território, nem sempre a realidade é real. Esse é um dos pressupostos da PNL (Programação Neurolinguística). O mapa aqui, representa o modelo mental e visão de cada indivíduo em particular; ao passo que o território seria o mundo. Sendo assim, cada pessoa possui o seu próprio mapa, o seu próprio modelo mental. Ou seja, cada um tem a sua maneira de perceber a realidade, de perceber o mundo, de perceber as situações, os acontecimentos, as outras pessoas, e a vida em si. No entanto, a maneira pela a qual percebemos a realidade, não quer dizer que seja a realidade. Percebemos a realidade de acordo com o nosso modelo, com aquilo que aprendemos e experimentamos na vida; percebemos de acordo com as nossas crenças, com a nossa cultura, com a nossa criação, com as dores e as alegrias vividas em nossas experiências.
Quando você olha uma planta de um projeto arquitetônico de uma casa, de um monumento e até de uma cidade, por exemplo, não significa que aquela planta é a casa, que é o monumento ou a cidade em si. Mas é apenas um modelo. Uma planta de uma casa não é a casa. O mapa de uma cidade, não é a cidade. Na casa existem detalhes, ornamentos, decorações; existem pessoas que moram lá e que não estão na planta ou na fotografia daquela casa. Os anos vão se passando e provavelmente acontecerão reparos, reformas e mudanças ali naquele ambiente. Portanto, jamais poderemos afirmar que o mapa, a planta ou a fotografia daquela casa, é aquela casa! Veja um exemplo: tire uma foto sua, guarde-a e olhe daqui 1 dia! Aquela foto não é você. Ela apenas representa o momento que você registrou a fotografia. Talvez você estivesse sorrindo e demonstrando uma alegria na foto, mas em seu interior, talvez se sentisse triste. E o que isso tem a ver com aquilo que eu estou dizendo agora? Tem a ver que a realidade que vemos com os nossos olhos nem sempre é real. E assim é com o nosso mapa mental. Jamais poderemos acreditar que ele é absolutamente correto ou mais correto do que o mapa mental do outro!
O mapa não é o território. Esse pressuposto da PNL, nos desperta para reflexão e atenção de que a realidade individual de cada um de nós, jamais será absoluta ou deverá ser sobreposta à realidade do outro. Mas ao contrário, devemos ter em mente a capacidade de nos flexibilizar para abrirmos o nosso ponto de vista, nem que seja para respeitar o mapa do outro!
Nossas verdades podem e devem ser questionadas no sentido de que não existe verdades absolutas, fechadas e acabadas. Não existe um determinado tipo de verdade inquestionável que seria 100 por cento certa, e assim poderíamos coloca-la em uma caixa e fechar, acreditando serem certezas absolutas e inquestionáveis. Nossas visões, são muitas vezes limitadas. Como dizem “por aí”, podemos estar vendo através de um simples buraco de fechadura.

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Mas será que existe um mapa mais verdadeiro do que o outro? Não. No entanto, é interessante sempre analisar o nosso próprio mapa, e fazer os ajustes quando e se necessário! Se o nosso mapa está nos guiando pelas estradas produtivas da vida e nos ajudando a chegar nos caminhos do sucesso que almejamos para nós em todas as áreas da nossa vida, significa que estamos bem. Se pelo contrário, não, teremos obstáculos e dificuldades. O que é importante, é você entender que você deve questionar o seu mapa. Não o do outro! Se o outro está preso em seu próprio mapa mental e cheio de entraves, somente ele e quando ele realmente quiser irá alterá-lo. Ninguém tem o poder de alterar o mapa do outro, quando esse outro assim não o deseje. Portanto, sempre que nos depararmos diante de conflitos ao tentarmos impor as nossas percepções e as nossas realidades ás realidades do outro ou dos outros, devemos nos lembrar desse pressuposto da PNL! O mapa não é o território.
A maior parte dos conflitos, das guerras, das discórdias, das brigas, das separações e inimizades, se dá pelas pessoas estarem rígidas em suas ideias e fechadas em seus mapas, e assim tentarem impor seus modelos mentais ao outro.
Quanto mais ampliado for o seu mapa, mais chances você terá de obter sucesso na vida. Portanto, questione-se e amplie o seu mapa!
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Escrito por Hérica Rodriguess